No ano de 2002, cerca de dez professores de uma escola particular foram demitidos sem explicação, logo depois de aderirem a uma paralisação. Ricardo foi um desses professores, “ voltei das férias, e eu e nove colegas fomos demitidos sem maiores explicações, porém o diretor da unidade avisou que era isso que faria com professores que aderissem a greves”.
O que se pode observar destas paralisações é que os professores que param são os que já estão a um longo tempo no mercado. Professor Waldemir jucá, diz lamentar esta prática dos colegas de não adesão a greve, pois é o salário deles que está em discussão, eu não preciso mais reivindicar, afinal meu salário já é um dos melhores, mas estou aqui, porque apoio a categoria.
Algumas escolas de Teresina não funcionaram na manhã de hoje, mas as que funcionaram receberam a visita da carreata. Essa visita não foi pacífica em todas as escolas. O professor Espedito, dona da escola Mérito D'Martonne diz não concordar com a forma de reivindicação dos professores. “Estes professores não têm uma postura democrática, esse sindicato é muito radical e estão atrapalhando as aulas da minha escola”.
A classe irá fazer uma avaliação da paralisação e deliberar sobre novas paralisações.
POR: Karla Salea
FOTOS: Karla Sales
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