
O instituto Adolfo Lutz confirmou ontem às 22 horas o resultado dos exames que confirmaram o caso de dois piauienses infectados com o vírus influenza A (H1N1), popularmente conhecida como Gripe Suína. Os piauienses estavam na Argentina, o posíivel local de infecção, e foram medicados e atendidos no Hospital de Doenças Tropocais Natan Portela.
O secretário de saúde Assis Carvalho confirmou os casos em entrevista coletiva nesta manhã e alertou que é inevitável o contágio de mais pessoas, já que antes de procurar o atendimento os pacientes infectados tiveram contatos com outras pessoas.Os pacientes depois de medicados preferiram ficar em suas próprias residências. A secretária de saúde prefere manter o sigilo dos nomes dos pacientes para evitar estigma da sociedade.
Até o momento são 452 casos confirmados no Brasil, no Piauí outros quatro casos estão sendo monitorados e o resultado dos exames deverão ser divulgados na segunda-feira. De acordo com o governo federal os novos casos foram confirmados nos Estados de São Paulo (31), Rio Grande do Sul (11), Minas Gerais (7), Rio de Janeiro (2), Piauí (2), Ceará (1), Distrito Federal (1) e Goiás (1).
No Brasil apenas três hospitais são referências no diagnóstico da doença: Fundação Oswaldo Cruz, no Rio, Instituto Evandro Chagas, no Pará, e Instituto Adolf Lutz, em São Paulo. O vírus A (H1N1), responsável pela gripe suína, contaminou 59.814 pessoas em 113 países.
Entenda os procedimentos adotados pelo Ministério da Saúde
De acordo com o Protocolo de Procedimentos para o Manejo de Casos e Contatos de Influenza A(H1N1) do Ministério da Saúde é considerado:

1.Casos suspeitos
1.1. Indivíduo que apresentar doença aguda de início súbito, com febre (considera-se febre como a elevação da temperatura corporal acima de 37,5º C.) - ainda que referida (ou seja, quando o próprio indivíduo mediu a temperatura, verificou que estava acima do valor de referência e informou ao profissional de saúde) - acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaléia, mialgia, artralgia ou dispnéia, vinculados aos itens A e ou B abaixo:
A. Ter retornado, nos últimos 10 dias, de países com casos confirmados de infecção pelo novo vírus A (H1N1); OU
B. Ter tido contato próximo, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito ou confirmado de infecção humana pelo novo vírus influenza A(H1N1).
2. Caso confirmado
2.1 Indivíduo com a infecção pelo novo vírus Influenza A(H1N1), confirmado pelo laboratório de referência, por meio da técnica de RT-PCR em tempo real.
2.2. Caso suspeito para o qual não foi possível coletar amostra clínica para diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável) E que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente confirmado.
3. Caso descartado
3.1. Caso suspeito em que não tenha sido detectada infecção por novo vírus influenza A(H1N1) em amostra clínica viável OU
3.2. Caso suspeito em que tenha sido diagnosticada influenza sazonal ou outra doença OU
3.3. Caso suspeito para o qual não foi possível coletar amostra clínica para diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável), que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente descartado.
Por jeymeson Veloso
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